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Papa Leão 14 adota 1ª medida para lidar com abusos sexuais cometidos por membros da Igreja

Papa Leão 14 busca restaurar a confiança na Igreja ao nomear Thibault Verny para liderar a comissão de proteção de menores. A escolha é vista como uma resposta às críticas sobre a gestão de abusos sexuais dentro da instituição religiosa.

Papa Leão 14 nomeou Thibault Verny, arcebispo francês de 59 anos, como novo líder da Pontifícia Comissão para a Proteção de Menores neste sábado (5). Esta é a primeira medida pública do pontífice em relação a casos de abuso sexual por parte do clero.

A comissão, criada pelo papa Francisco em 2014, busca enfrentar escândalos de abuso sexual que prejudicaram a reputação da Igreja global, resultando em processos judiciais caros e renúncias de bispos.

Verny, que também continua como arcebispo de Chambery, se comprometeu a melhorar as medidas de proteção e buscar a partilha de recursos para manter altos padrões de segurança na Igreja.

Ele substitui o cardeal Sean O'Malley, que atuou além da idade tradicional de aposentadoria e liderou a comissão desde sua criação. Apesar de elogios de algumas vítimas, a comissão foi impactada por demissões de membros ao longo dos anos.

Em 2023, um padre jesuíta renunciou, expressando preocupações sobre o funcionamento do grupo. Verny já fazia parte da comissão desde 2022 e liderou esforços na França.

A nomeação de Verny ocorre em meio a críticas direcionadas ao papa Leão 14, especialmente sobre sua atuação em casos de abuso quando era cardeal, incluindo o acolhimento de um padre acusado e a falha em conduzir investigações.

A Rede de Sobreviventes de Abusos por Padres (Snap) manifestou preocupação, questionando se o novo papa conseguirá enfrentar a crise de abusos. “A única questão é: vai fazer isso?”

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