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Papa negro? Três cardeais podem dar fim a espera dos africanos por eleger pontífice e fazer história na Igreja Católica

Expectativas aumentam para a escolha do novo papa durante o conclave, com três cardeais africanos como potenciais candidatos. A possibilidade de um pontífice do continente marca uma mudança histórica na liderança da Igreja Católica.

Iniciou o conclave para a eleição do novo papa, que substituirá Francisco. Hoje (8), ocorrerão quatro rodadas de votações. Sem favoritos evidentes, a expectativa gira em torno de um possível papa africano, com três candidatos em destaque:

  • Peter Turkson - Cardeal ganês, 76 anos. Influente na Igreja na África, ele é a favor de uma nova perspectiva para questões atuais.
  • Robert Sarah - Cardeal guineense, 79 anos. Crítico do papa Francisco, defende posturas conservadoras sobre homossexualidade e imigração.
  • Fridolin Ambongo - Cardeal congolês, 54 anos. Uma voz pacifista, ele também tem apoio entre cardeais conservadores.

Embora nenhum dos candidatos possa ser o primeiro papa negro, o debate ganha força com o aumento de fiéis africanos na Igreja. Historiadores, como Miles Pattenden, afirmam que a liderança deve refletir a Igreja global.

O arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Pedro Scherer, concorda e ressalta que a escolha de um cardeal africano ou asiático não implica que a Igreja abandone outras regiões.

O ganês Turkson, desde 2003 cardeal, tinha sido considerado um candidato forte antes mesmo da renúncia de Bento XVI. Ele é conhecido por sua firme postura em questões religiosas e sociais.

O guineense Sarah é um tradicionalista e já se manifestou contra várias ideologias modernas, enquanto o congolês Ambongo defende a paz em seu país natal e é membro do C9, o conselho de cardeais que assessora o papa.

O resultado do conclave e a nova direção da Igreja Católica continuam a gerar amplo debate.

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