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Paquistão acusa Índia de aproximar os países de um ‘grande conflito’

Conflitos recentes na Caxemira intensificaram as tensões entre Índia e Paquistão, levantando preocupações sobre uma possível guerra nuclear. Autoridades paquistanesas alertam que a escalada bélica é motivo de alarme para a comunidade internacional.

Paquistão acusa Índia de aproximar os dois países de um grande conflito, após três dias de ataques que deixaram mais de 50 mortos.

Os confrontos começaram após a Índia atribuir ao Paquistão um ataque que matou 26 turistas na Caxemira. Este ataque ocorreu em 22 de abril, e Islamabad nega qualquer envolvimento.

A Índia relata que repeliu drones e disparos de artilharia do Paquistão, considerando a resposta “adequada”. A Caxemira, em disputa desde 1947, é foco de um movimento insurgente. A Índia culpa o grupo Lashkar-e-Taiba, considerado terrorista pela ONU.

Autoridades indianas ameaçaram retaliação e iniciaram bombardeios na quarta-feira (7). O Paquistão informa que cinco civis foram mortos em um bombardeio indiano. Em resposta, lançou ataques em três postos indianos.

Enquanto a escalada continua, o porta-voz do Paquistão, Shafqat Ali Khan, expressou preocupação com a “histeria de guerra” da Índia. O Paquistão afirma ter derrubado 77 drones indianos em dois dias.

A comunidade internacional e países como os Estados Unidos buscam mediar a situação. O chefe da diplomacia americana, Marco Rubio, e o vice-presidente, JD Vance, pedem a desescalada e um diálogo, com ênfase no fim do apoio a grupos terroristas por parte do Paquistão.

Os dois lados enfrentam medidas internas, como o fechamento de escolas e aeroportos. A Índia bloqueou mais de 8 mil contas na rede social X, caracterizando a ação como censura.

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