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Para a Jubarte, a Bolsa brasileira raramente vale a pena

Luiz Fernando Figueiredo se junta à Jubarte Capital para fortalecer a estratégia de investimentos da gestora. Com sua expertise em política monetária, ele contribuirá para analisar ciclos econômicos e estruturar a operação da empresa.

Jubarte Capital anuncia novo sócio: Luiz Fernando Figueiredo, ex-diretor do Banco Central.

Fundada por Eduardo Camara Lopes e Denis Jungerman, a Jubarte atua em fundos multimercado e ativos reais.

O papel de Figueiredo inclui contribuir com a visão macro e ajudar na estruturação e expansão da operação. Ele também faz parte do advisory board, que inclui nomes como Niall Ferguson e Manoel Lemos.

A estratégia da Jubarte analisa ciclos econômicos e atua com um portfólio defensivo. O fundo investe principalmente em ouro e ações americanas, enquanto no Brasil está zerado em renda variável desde junho de 2024. Eduardo afirma que ações brasileiras são viáveis apenas em momentos específicos do ciclo econômico.

Figueiredo aponta para o início da dominância fiscal no Brasil, indicando que juros elevados são necessários para controlar a inflação. Ele destaca: “Um juro de 15% ao ano mostra que estamos doentes.”

Segundo ele, o Brasil apresenta baixa sensibilidade a juros, e acredita que a Selic só poderá ser reduzida no segundo tri de 2026, a menos que surjam novos dados favoráveis.

Figueiredo também levanta preocupações sobre as sanções de Trump e suas repercussões políticas e econômicas. Em contrapartida, vê como positiva a possibilidade de um novo candidato com visão razoável nas eleições.

Ele conclui: “Só existe uma coisa mais poderosa que um fato consumado: um fato novo.

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