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Para Bolsonaro, seu filho Eduardo será 'abraçado por Trump' nos EUA

Eduardo Bolsonaro se licencia do cargo de deputado e permanece nos EUA, alegando perseguição judicial. Jair Bolsonaro defende o filho e faz paralelo entre a situação atual e a perseguição durante o Holocausto.

Ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que seu filho Eduardo Bolsonaro será “abraçado por (Donald) Trump”, ao decidir ficar nos Estados Unidos e se licenciar do cargo de deputado federal.

Durante uma visita a uma exposição sobre o Holocausto, Bolsonaro declarou: “Confiscaram meu passaporte, mas meu pensamento está com Donald Trump”.

Eduardo anunciou que se licenciará temporariamente, alegando ser perseguido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e correr risco de prisão. Bolsonaro associou a perseguição do filho ao sofrimento dos judeus no Holocausto.

Deputados Lindbergh Farias (PT-RJ) e Rogério Correia (PT-MG) solicitaram a apreensão do passaporte de Eduardo, apresentando uma notícia-crime contra ele por suposta articulação contra a soberania nacional. A questão está com o ministro Moraes no STF.

Bolsonaro, que está inelegível, foi denunciado por cinco crimes, incluindo tentativa de golpe de Estado. O julgamento para aceitar a denúncia ocorrerá no dia 25 de outubro.

Após a exposição, Bolsonaro se encontrou com seu filho Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Flávio destacou que a atuação de Eduardo nos Estados Unidos é "insubstituível" e que o PL possui bons quadros para ocupar a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CREDN) da Câmara.

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