Para fechar Orçamento de 2026, precisamos de IOF e corte de benefício tributário, diz Haddad
Ministro da Fazenda destaca a necessidade de ajustes fiscais para alcançar a meta de superávit primário em 2026, enquanto critica o governo anterior. Haddad reafirma compromisso do atual governo com a responsabilidade fiscal, apesar dos desafios enfrentados.
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou a necessidade de aprovar:
- Reajuste parcial do IOF
- Corte de R$ 15 bilhões em benefícios tributários
- Medida provisória para compensar a elevação do tributo
Estas medidas visam fechar o orçamento de 2026 com superávit primário de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB).
Indagado sobre mudanças na meta para o próximo ano, Haddad não respondeu. Ele destacou que as medidas de 2024 não foram aprovadas, mas busca o melhor resultado para o País.
Haddad criticou o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro e enfatizou que o atual governo é o “presidente da responsabilidade fiscal”.
Sobre o corte de benefícios tributários, ele afirmou que a redução poderá ser gradual. A renúncia fiscal atual é superior a 6% do PIB, e existe uma emenda constitucional que prevê redução para 2%.
Haddad também elogiou as projeções econômicas positivas, como aumento no crescimento do PIB e redução do desemprego à mínima histórica.
*Com informações do Estadão Conteúdo