Para governo, reunião adiada de Haddad e secretário de Trump mostra indisposição para diálogo sobre tarifaço
Cancelamento da reunião entre Haddad e Bessent reflete resistência dos EUA em negociar tarifas. O governo brasileiro busca alternativas para minimizar os impactos da sobretaxa de 50% sobre exportações.
Cancelamento de reunião: A conversa por vídeo entre Fernando Haddad e Scott Bessent foi cancelada, frustrando o diálogo Brasil-EUA sobre taxação de produtos brasileiros.
Para o governo brasileiro, isso revela a falta de vontade da Casa Branca de negociar uma saída para o tarifaço do presidente Donald Trump.
Plano de contingência: Após o cancelamento, será divulgado um plano para ajudar setores afetados pela sobretaxa de 50% sobre exportações brasileiras. Medidas incluem:
- Linhas de crédito mais baratas
- Compras de alimentos pelo setor público
O objetivo é evitar a quebradeira de empresas e perdas de postos de trabalho.
Diálogo em risco: O cancelamento da reunião indica a falta de disposição para o diálogo, com os EUA propondo que o processo no STF contra o ex-presidente Jair Bolsonaro seja incluído nas discussões, o que é rechaçado por Lula.
A reunião era uma esperança para executivos do setor privado e foi vista como uma oportunidade perdida para o Brasil.
Estratégia de negociação: Interlocutores sugerem que o Brasil mude de tática, apresentando propostas concretas. Trump não convoca reuniões, e quem deseja dialogar deve procurar Washington.
O governo brasileiro admite discutir:
- Acesso americano a minerais críticos
- Celeridade no registro de patentes de medicamentos
No entanto, a inclusão do processo da STF contra Bolsonaro nas negociações é firmemente negada.
Sanções: Alexandre de Moraes teve seu visto suspenso, e foi alvo de novas sanções sob a Lei Magnitsky. Isso inclui bloqueio de operações financeiras com empresas americanas.