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Paraenses citam “preconceito” e “xenofobia” em críticas à COP30

Políticos de Belém rebatem críticas sobre infraestrutura e preços elevados durante a COP30, citando preconceito e xenofobia. O governador do Pará convida o apresentador Ratinho a visitar a cidade para compreender melhor a realidade local.

Políticos de Belém, sede da COP30, reagem a críticas sobre a cidade, alegando preconceito e xenofobia. As críticas surgem devido à falta de infraestrutura hoteleira e preços abusivos.

Vereadores, como Jorge Vaz (PRD) e Fábio Souza (MDB), utilizaram as falas do apresentador Carlos Massa, o Ratinho, como pauta. Ratinho chamou Belém de “sem estrutura” e questionou o gasto do governo federal na cidade.

O governador Helder Barbalho (MDB) convidou Ratinho a conhecer a Amazônia, e o apresentador se retratou, mas ainda pede mais investimentos.

Críticos locais, como a vereadora Vivi Reis (Psol), apontam que o evento favorece o agronegócio. Em um evento sindical, líderes consideraram a COP30 um “greenwashing institucional”.

Veículos internacionais, como Economist e Guardian, questionaram a escolha de Belém, descrevendo-a como “caótica” e “pobre”. O Le Monde e o El País ressaltaram a insegurança alimentar e a falta de saneamento.

As reportagens também mencionam a exploração de petróleo na Margem Equatorial e a “romantização da pobreza” pela administração. O presidente Lula destacou que visitantes da COP verão a realidade da Amazônia, mesmo em condições difíceis.

Para acomodar as 50.000 pessoas esperadas, apenas 28% das 50.554 vagas planejadas são em hotéis, com o restante em escolas, igrejas e Airbnbs.

O governo busca diárias de hotel a até US$ 100 durante o evento, sem intervir diretamente no mercado, mas com a intenção de investigar abusos de preços.

A Abih reclamou de pedidos “esdrúxulos” do governo sobre reservas. A parceria com a empresa Bnetwork visa facilitar o acesso aos serviços de hotelaria.

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