'Paralisados e pegos de surpresa': a reação de iranianos após ataques dos EUA
Iranianos expressam medo e revolta após ataques dos EUA a complexos nucleares, temendo as consequências da escalada do conflito. O governo iraniano promete defender sua soberania diante das ameaças externas, enquanto a população vive momentos de incerteza e angústia.
Iranianas reagem a bombardeios dos EUA:
Shahla, uma mulher iraniana, relata se sentir paralisada após os EUA bombardear complexos nucleares. O presidente Donald Trump afirmou que instalações em Isfahan, Natanz e Fordo foram "aniquiladas". Ele ameaçou os líderes iranianos com paz ou tragédia.
O Irã, por meio de Abbas Araghchi, disse que os EUA cruzaram uma linha vermelha e haverá consequências duradouras.
Os ataques ocorreram após uma ampla campanha aérea de Israel contra o Irã, visando seus programas nucleares e de mísseis. O governo iraniano impôs restrições à internet, dificultando a comunicação.
Mehri, outra iraniana, expressou sua indignação e enfatizou que a guerra é um conflito entre três líderes: Trump, Netanyahu e Khamenei. Ela critica a desumanização dos locais atingidos.
Homayoun, um iraniano resiliente, afirmou que estão prontos para defender o país. Trump advertiu que qualquer retaliação será respondida com força.
Araghchi reafirmou que o Irã se defenderá e que os EUA são responsáveis pelas suas ações. A Guarda Revolucionária Islâmica considera as bases dos EUA como vulnerabilidades.
Setores linha-dura pedem reação contra navios dos EUA e o fechamento do Estreito de Ormuz.
Um iraniano expressou esperança de que as tensões diminuam. Ele aguarda o nascimento do filho e um novo Irã, com uma postura diferente em relação ao sistema internacional.
Outro comenta sobre o custo das ambições nucleares: "O programa foi destrutivo para a nação". Farhad, um crítico, espera por um futuro melhor para o Irã.
Uma jovem que fugiu de Teerã enfatiza que mudanças internas são preferíveis a intervenções estrangeiras. "Queremos promover mudanças por conta própria", disse.