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Parcela de gestoras da América Latina otimistas com Ibovespa é a maior desde setembro

Gestoras latino-americanas mostram otimismo com o Ibovespa, impulsionadas por expectativas positivas para o crescimento econômico. Apesar das incertezas políticas, a maioria acredita em uma Selic estável e uma moeda americana mais fraca frente ao real até o fim de 2025.

Gestoras da América Latina estão otimistas sobre o Ibovespa, com 43% acreditando que o índice pode ultrapassar 140 mil pontos até o final do ano. Este é o maior percentual desde setembro de 2024, quando o Bank of America (BofA) começou a coleta de dados. O número também cresceu em relação a abril, que registrou 18%.

A pesquisa mensal do BofA, que inclui 32 participantes com cerca de US$ 74 bilhões sob gestão, indica uma expectativa de melhora nas projeções para empresas voltadas à economia doméstica, com 22% dos gestores prevendo revisões para cima em 2025, contra apenas 3% no mês anterior.

Apesar do otimismo, os gestores apontam a política tarifária americana como o maior risco para a América Latina. No entanto, apenas 9% esperam uma deterioração significativa nos ativos brasileiros devido a tarifas.

Além disso, 63% dos participantes preveem que a Selic ficará entre 14,50% e 15,00% no final do ciclo de aperto monetário. A expectativa de crescimento do PIB em 2025 é de 2% a 3% para algumas gestoras, embora a maioria ainda veja uma expansão entre 1% e 2%.

Por fim, as gestoras mantêm a expectativa de uma moeda americana mais fraca em relação ao real, com previsões de câmbio entre R$ 5,71 e R$ 6,00 até o final de 2025, semelhante ao que foi observado em abril.

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