Parceria entre Brasil e EUA foca em pesquisas sobre mudanças climáticas
Durante a COP30 em Belém, relatórios da UCCRN examinarão o impacto da mudança climática em comunidades urbanas, com ênfase em eventos extremos. A parceria entre instituições brasileiras e a Universidade Columbia busca fortalecer a resiliência urbana e promover avanços em mobilidade e energia renovável.
Na COP30, em novembro, em Belém (PA), dois relatórios inéditos da Rede de Pesquisa em Mudanças Climáticas Urbanas (UCCRN) serão apresentados. Os documentos, focados em eventos extremos e recortes sociais, foram elaborados com a participação de instituições como a UFRJ, PUC-Rio e Fiocruz.
A Universidade Columbia, que lidera pesquisas sobre mudanças climáticas, está colaborando com o Brasil desde 2010. Um projeto recente utiliza inteligência artificial para preparar comunidades para eventos climáticos extremos.
Na área de transporte, Andrea Santos, da UFRJ, coordena um acordo com universidades nos EUA, resultando em publicações importantes, como sobre infraestrutura e ondas de calor, na revista Nature.
A cooperação científica entre Brasil e EUA, iniciada nos anos 1950, é fortalecida por programas como o Fulbright, que financiam pesquisas. Em 2024, a Capes financiará 671 estudantes brasileiros para doutorados nos EUA.
A professora Juliana Pacheco, da Universidade de Wisconsin-Madison, é um exemplo de talento brasileiro que retornou ao exterior. Ela, junto a outros, promove workshops e a colaboração na área de engenharia nuclear.
O Insper mantém 120 parcerias, incluindo a com a Columbia em desafios climáticos, e com a Universidade de Illinois em engenharia e ciência da computação, destacando o Brasil como referência em pesquisa global.