Parcerias entre o setor público e privado para impulsionar o SUS
O fortalecimento das Parcerias Público-Privadas e das Organizações Sociais de Saúde tem se mostrado fundamental para a melhoria da gestão da saúde pública no Brasil. Modelos eficientes e bem estruturados são essenciais para enfrentar as desigualdades e demandas do sistema de saúde.
Brasil avança em Parcerias Público-Privadas (PPPs) e no uso de Organizações Sociais de Saúde (OSS) para a gestão da saúde pública. Essa abordagem visa unir a responsabilidade do Estado à eficiência de modelos mais flexíveis.
PPPs não substituem o setor público, mas ampliam sua capacidade em um sistema sobrecarregado. A saúde é uma prioridade indiscutível.
Trajetória de contribuição: Como secretário municipal da Saúde de São Paulo, participei da implementação de OSS, um modelo inovador à época, com resultados positivos.
No Hospital Israelita Albert Einstein, avançamos em parcerias públicas. Atualmente, o Einstein está envolvido em mais de 30 projetos com o setor público, resultando em 1,2 milhão de atendimentos em 2023.
Arquitetura das parcerias é crucial: baseada em metas, indicadores e monitoramento contínuo. Quando bem estruturadas, essas parcerias superam serviços exclusivamente estatais.
Estados como a Bahia têm adotado o modelo com sucesso, exemplificado pelo Hospital do Subúrbio em Salvador, que é gerido por PPP e reconhecido internacionalmente.
Estudos demonstram que unidades sob OSS oferecem maior satisfação dos usuários, menos tempo de espera e maior eficiência. Em um Brasil com desigualdades regionais, é vital adotar modelos que otimizem recursos sem perder a qualidade.
Avançar com coragem é fundamental. As PPPs em saúde devem ser uma política de Estado, visando a transparência e a regulação.
Resultado esperado: um SUS mais forte, ágil e humano. A saúde não pode ser lenta; exige compromisso e eficácia.