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Paridade entre homens e mulheres chega a melhor índice desde a pandemia, diz Fórum Econômico Mundial

Apesar da leve melhora na paridade de gênero, a desigualdade se mantém, com previsão de 123 anos para a igualdade total. O relatório destaca que fatores econômicos e políticos ainda são os maiores desafios a serem enfrentados.

Nova edição do Global Gender Gap Report revela que a paridade entre homens e mulheres alcançou o melhor nível desde a pandemia de Covid-19, mas a igualdade total ainda deve levar 123 anos para se concretizar.

O relatório, do Fórum Econômico Mundial, avalia 148 países em aspectos como economia, política, saúde e educação, sendo que a pontuação varia de 0 (nenhuma paridade) a 100 (paridade total).

  • Economia: Participação feminina na força de trabalho é de 41,2%, mas apenas 28,8% ocupam cargos de liderança.
  • Política: Atualmente, 22,9% de paridade; o indicador carrega desafios significativos.
  • Saúde: Expectativa de vida e proporção de nascimentos entre meninos e meninas são analisados.
  • Educação: Taxa de analfabetismo e nível escolar são considerados.

A paridade geral em 2025 é de 68,8%, refletindo um aumento de 0,3 pontos percentuais desde 2024. Mesmo assim, o ritmo de avanço pré-pandêmico ainda não foi recuperado.

A Arábia Saudita se destacou entre os países ricos, enquanto Bangladesh e Equador avançaram entre os países mais pobres. A média global pode levar 135 anos para a paridade econômica ser alcançada.

Islândia continua sendo o país com menor disparidade (92,6%). A América do Norte lidera o ranking regional com 75,8% de paridade, seguida pela Europa (75,1%) e pela América Latina e Caribe (74,5%). O Oriente Médio e África do Norte permanecem com os piores índices (61,7%).

O relatório sublinha a importância de políticas estratégicas para o avanço da paridade de gênero.

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