Parlamentares do DF defendem que compra do Master pelo BRB deve ter aval da Câmara Distrital
Deputados discutem a necessidade de aprovação da compra do Banco Master pela Câmara Legislativa. Presidente do BRB defende que operação não requer aval legislativo, mas divergências persistem entre parlamentares.
Deputados distritais se reuniram com o presidente do Banco do Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, sobre a compra do Banco Master.
Durante a reunião, alguns deputados defenderam que a operação precisa do aval da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Costa afirmou que um parecer da Procuradoria do DF indica que não é necessário, mas a questão será tratada tecnicamente.
O deputado Fábio Félix (Psol-DF) expressou preocupação com a parcela das ações ordinárias e a falta de controle do BRB. Ele afirmou que o controle permitiria a estatização do Banco Master e sua fiscalização pública.
Após a reunião, Costa reiterou que a decisão é técnica e que a Procuradoria do DF considera ser uma competência do Conselho de Administração do banco. O líder do governo, deputado Hermeto (MDB-DF), defendeu a expansão do BRB, sem ver necessidade de aprovação da CLDF.
O presidente da CLDF, Wellington Luiz (MDB-DF), considerou a reunião proveitosa, mas destacou dúvidas persistentes sobre a necessidade de passar pela Câmara. O deputado Eduardo Pedrosa (União Brasil-DF) indicou que irá se reunir com a equipe técnica para discutir a operação.
A deputada Paula Belmonte (Cidadania-DF) defendeu que a operação deve ser analisada pelo legislativo. O presidente da CLDF, Wellington Luiz, disse que, por enquanto, não vê a necessidade de uma reunião aberta.
Em resposta, Costa afirmou que, como presidente de uma empresa pública, deve ser transparente, mas também mencionou a importância de resguardar a competitividade do BRB no mercado.