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Parlamentares podem querer ampliar proposta do IR, mas haverá responsabilidade, diz Motta

Câmara discute isenção do Imposto de Renda em meio a pressões pré-eleitorais. Hugo Motta garante responsabilidade na aprovação da proposta que beneficiará contribuintes de baixa renda.

Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) anunciou que a pré-eleição está levando parlamentares a buscar ampliar benefícios na proposta de isenção do Imposto de Renda.

Apesar disso, Motta acredita que a Câmara atuará com responsabilidade no tema. A proposta prevê isenção para quem ganha até R$ 5.000 e isenção parcial para rendimentos até R$ 7.350.

O requerimento de urgência para tramitação do projeto foi aprovado na quinta-feira (21), atendendo à pressão do governo Lula (PT). A expectativa é que a proposta seja votada no plenário já na próxima semana.

Partidos de oposição, como PL e Novo, também apoiaram o requerimento, mas a oposição e partes do centrão tentam alterar a tributação de alta renda, essencial para a compensação da isenção às classes mais baixas.

O relatório do deputado Arthur Lira (PP-AL) propõe elevação da faixa de isenção para R$ 7.350. O texto mantém a criação do imposto mínimo para rendimentos acima de R$ 50 mil mensais e tribuição de 10% sobre lucros e dividendos de estrangeiros.

Além disso, o projeto prevê a cobrança do Imposto de Renda sobre rendimentos superiores a R$ 50 mil mensais, retidos na fonte.

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