Parlamento do Irã aprova fechamento do Estreito de Ormuz após ataques dos EUA
Parlamento iraniano aprova fechamento do Estreito de Ormuz em retaliação aos ataques dos EUA a instalações nucleares. O movimento gera apreensão no mercado, já que essa rota maritime é crucial para 20% do transporte mundial de petróleo.
Parlamento do Irã aprova o fechamento do Estreito de Ormuz em resposta a ataques dos EUA a instalações nucleares.
A proposta ainda precisa da aprovação do Conselho Supremo de Segurança Nacional e do aiatolá Khamenei.
O Estreito é vital, responsável por 20% do transporte global de petróleo. Operadores já se preparam para um possível aumento nos preços do petróleo, enquanto o conflito permanece sem grandes afetar na oferta até agora.
Após ataques aéreos dos EUA, os contratos futuros do Brent subiram 11% desde 13 de junho, mas a sustentabilidade dessa alta depende das ações do Irã.
Harry Tchilinguirian, da Onyx Capital Group, destaca que a resposta do Irã influenciará os preços futuros.
O fechamento do Estreito pode impactar um quinto da produção global de petróleo, incluindo exportações da Opep.
Em anúncio, o presidente dos EUA afirmou que os ataques aniquilaram alvos estratégicos no Irã e ameaçou novas ações militares.
Analistas, como Saul Kavonic, alertam que a reação do Irã pode elevar os preços para até US$ 100 por barril.
A volatilidade no mercado já havia aumentado, com comerciantes fechando posições rapidamente e custos de transporte subindo 90%.
O risco de interrupções no Estreito e o aumento nos custos de frete elevam a demanda por petróleo fora do Golfo Pérsico.
Apesar das tensões, precedentes mostram que o mercado pode se estabilizar rapidamente após interrupções. Incidentes anteriores demonstraram que, mesmo com ataques significativos, a oferta tende a se restabelecer em curto prazo.
A próxima semana será crítica para a volatilidade dos preços e as reações do mercado diante do cenário atual.