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Parlamento português atrasa votação de políticas de imigração para alcançar mais consenso

Governo português busca consenso sobre propostas de imigração após debate acalorado no Parlamento. Mudanças na Lei de Nacionalidade e na Lei de Estrangeiros visam endurecer a política migratória, gerando polêmica entre partidos.

Governo de Portugal solicita que propostas para endurecimento da política migratória sejam discutidas em comissões especializadas do Parlamento, evitando a votação em plenário.

O porta-voz do Governo, António Leitão Amaro, afirma que o objetivo é alcançar consensos com a oposição. Assim, as iniciativas sobre a Lei de Nacionalidade e a Lei de Estrangeiros não serão votadas imediatamente.

Os deputados debatem as modificações na Lei de Nacionalidade amid debates tensos. O líder do partido Chega, André Ventura, enfrenta críticas ao citar nomes de crianças durante o discurso, considerado uma estigmatização.

O partido ecologista Livre pediu a consulta de um especialista constitucionalista para analisar a conformidade das propostas com a Constituição, especialmente no que tange à retirada de nacionalidade de naturalizados por crimes.

Após tumulto, as propostas serão discutidas em busca de uma maior coesão nacional. Leitão Amaro destaca que a nacionalidade não é uma transação, mas o pulmão da integração.

Principais propostas do Governo:

  • Acabar com o direito à nacionalidade por nascimento;
  • Pais estrangeiros devem fazer declaração voluntária para obter nacionalidade;
  • Aumentar prazo para naturalização: 7 anos para lusófonos e 10 para demais;
  • Adicionar obstáculos à reagrupação familiar, exigindo mínimo de 2 anos de residência legal;
  • Limitar reagrupação familiar em território nacional para menores.
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