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Partidos com 14 ministérios votam contra Lula para derrubar IOF na Câmara, incluindo PSB de Alckmin

A votação expressiva na Câmara destaca a crescente oposição ao governo Lula, com forte apoio de partidos que tradicionalmente são aliados. A derrubada dos decretos de aumento de impostos representa um sinal de aliança contra o Planalto e a possibilidade de instabilidade política.

Rebelião contra o governo Lula cresce na votação da Câmara dos Deputados, com destaque para a adesão da maior parte do PSB, partido do vice-presidente Geraldo Alckmin.

A proposta de derrubada dos decretos de Lula obteve 383 votos a favor, com apoio significativo de partidos como:

  • PP: 100% contra Lula
  • União Brasil: 97%
  • Republicanos: 95%
  • MDB: 93%
  • PSD: 60%

Entre os partidos de esquerda, 94% do PDT votou contra, enquanto no PSB, a rebelião foi de 60%.

Um voto contra Lula, do deputado Rui Falcão (PT-SP), foi retratado como erro, já que ele havia apoiado anteriormente. Na votação anterior, em 16 de outubro, a Câmara aprovou o requerimento de urgência do PDL com 346 votos a favor.

O número de 383 votos é suficiente para aprovar a tramitação de impeachment (342 necessários).

Na distribuição ministerial, União Brasil, MDB e PSD possuem 3 ministérios cada; PSB tem 2, enquanto PP, Republicanos e PDT têm 1 cada.

O presidente da Câmara, Hugo Motta, foi acusado pelos governistas de ser "provocativo", ao divulgar a pauta surpreendentemente.

Os decretos derrubados fazem parte de um pacote de aumento de impostos, com o objetivo de equilibrar as contas públicas, que pode implicar em um congelamento de R$ 12 bilhões em gastos.

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