Passagens aéreas ficam mais baratas: está mais fácil viajar?
Passagens aéreas contribuem para a desaceleração do IPCA em abril, com queda de 14,15% nos preços. Apesar da boa notícia para os viajantes, as despesas gerais de viagem seguem em alta, pressionadas pela inflação.
IPCA e Passagens Aéreas: O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) permaneceu estável em abril, em parte devido à queda de 14,15% nas passagens aéreas.
Factores da Queda: O monitoramento das passagens é feito com dois meses de antecedência, capturando preços de fevereiro. O aumento de 8% na antecedência de busca e a redução da duração média das viagens em 13,5% indicam uma mudança no comportamento do consumidor.
Sinais do Mercado: Apesar da queda nos preços, Felipe Alarcón alerta que os custos gerais de viagem ainda estão subindo. As despesas incluem passagens, combustível, diárias em hotéis, aluguel de carros e alimentação.
Inflação dos Últimos 12 Meses: Passagens aéreas subiram 3,71% e gasolina 8,86%. O economista Lucas Dezordi afirma que a inflação de combustível pode ter atingido o pico.
Dólar: A queda de 9,24% do dólar neste ano ajuda as empresas aéreas, reduzindo custos atrelados à moeda.
Expansão das Companhias Aéreas:
- Gol: Aumentando voos nacionais e internacionais, com crescimento de 6,3% na oferta desde o início de 2024.
- Latam: Ampliou a oferta de voos em 11%, adicionando 398 mil novos assentos mensais.
- A Azul: Não se manifestou, mas já alterou rotas devido a custos operacionais e demanda.
Possíveis Quedas Futuras: Alarcón observa que a concentração de poucas companhias aéreas no Brasil limita as quedas de preços.
União de Empresas: Gol e Azul consideram uma fusão que poderá criar uma grande companhia com 60% do mercado doméstico.