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Paul Krugman critica sobretaxa de Trump sobre o Brasil: 'maligna e megalomaníaca'

Krugman considera a sobretaxa de Trump uma retaliação política e alerta para suas implicações na democracia. O governo brasileiro contesta a justificativa de déficit e avalia possíveis retaliações em resposta à medida.

Paul Krugman, economista americano e vencedor do prêmio Nobel de Economia em 2008, criticou a surtaxa de 50% anunciada pelos EUA sobre produtos brasileiros, chamando-a de “maligna e megalomaníaca”.

Em seu texto, Krugman afirmou que a sobretaxa é uma forma de punir o Brasil após o julgamento de Jair Bolsonaro, afirmando que as exportações brasileiras para os EUA representam menos de 2% do PIB do Brasil.

Krugman também sugeriu que essa ação poderia levar ao impeachment de Donald Trump, mencionando: “Se ainda tivéssemos uma democracia funcional, essa manobra com o Brasil seria por si só motivo para impeachment”.

Na carta a Lula, Trump alegou que os déficits com o Brasil são insustentáveis e que as taxas serviriam para compensar barreiras aos produtos americanos. No entanto, dados mostram que os EUA possuem superávit na relação comercial com o Brasil por 17 anos, vendendo mais do que compram.

O governo brasileiro reagiu, afirmando que a informação de déficit é falsa e destacando um superávit americano de 410 bilhões de dólares nos últimos 15 anos. Lula se manifestou no X (antigo Twitter) para reforçar essa informação.

Fontes do Palácio do Planalto informaram que o governo Lula não irá responder imediatamente à sobretaxa, mas está avaliando medidas de retaliação caso as sobretaxas sejam efetivadas após 1º de agosto.

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