PCC e CV lucram mais com falsificações que com drogas
Sonegação e falsificação de bebidas geram prejuízos bilionários ao governo brasileiro, colocando em risco a segurança fiscal do país. Especialistas alertam para a relação entre crimes organizados e a omissão das autoridades na fiscalização do setor.
Churrasco tem sabor diferente? É a cerveja! Estudo aponta que 1/3 das bebidas consumidas não corresponde ao rótulo. Em 2024, o Brasil perdeu R$ 88 bilhões em impostos devido a sonegação e falsificação, alerta reportagem do jornal eletrônico.
A ABCF, que combate esses delitos, critica a autodeclaração das empresas como método de fiscalização, tornando-o vulnerável a fraudes. Desde 2016, o Sicobe foi abandonado; sua volta foi determinada pelo Tribunal de Contas da União em agosto de 2024, mas o governo Lula tenta barrar a implementação.
Dados apontam que:
- 38% de queda nas arrecadações sem o Sicobe;
- Custo de R$ 1,8 bilhão/ano para elevar a arrecadação em até 49 vezes;
- Redução de R$ 471 bilhões por ano em arrecadação devido a falsificações.
Além das bebidas, as facções do crime lucram com ouro, combustíveis e cigarros. Em 2023, o total de recursos obtidos foi de R$ 348,1 bilhões, sendo R$ 149 bilhões somente de bebidas, cigarros e combustíveis.
O governo federal, sob Lula, permanece inerte. Ao invés de agir, o presidente foca em palco internacional, enquanto a situação do crime organizado só piora no Brasil.
Outros setores também gravemente afetados incluem:
- Peças para veículos: R$ 17 bilhões
- Vestimentas: R$ 51 bilhões
- Defensivos agrícolas: R$ 20,5 bilhões
O orçamento total do Executivo em 2025 chega a R$ 2 trilhões e 161 bilhões, resultando em impostos que o governo deixa de arrecadar, enquanto a população paga por isso.
A cerveja que você aprecia pode ser falsificada, e a carne do seu churrasco não é o que parece. Fique alerta!