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PCC e CV “não são terroristas” porque “não atuam por ideologia”

Brasil justifica a discordância com os EUA ao afirmar que facções criminosas não se enquadram na definição de terrorismo. Sarrubbo ressalta a importância das políticas públicas e da integração com países da América Latina no combate ao crime organizado.

Brasil discorda de classificação de facções como grupos terroristas

O secretário nacional de Segurança Pública, Mário Sarrubbo, explicou à coluna “Painel” da Folha de S.Paulo as razões para a discordância do Brasil em relação à proposta do governo de Donald Trump de classificar as organizações criminosas PCC e CV como grupos terroristas.

Em entrevista publicada na 3ª feira (6.mai.2025), Sarrubbo afirmou que as facções não se encaixam na definição de terrorismo da legislação brasileira, pois “não atuam em defesa de uma causa ou ideologia, mas buscam lucro através de ilícitos”.

O Ministério da Justiça comunicou essa posição ao diplomata norte-americano David Gamble durante encontro em Brasília.

O governo Trump analisa essa classificação, inspirando-se no tratamento do grupo venezuelano Tren de Aragua.

Políticos próximos ao ex-presidente Jair Bolsonaro apoiam essa proposta e criticam o governo de Luiz Inácio Lula da Silva por julgar que o combate ao crime organizado é pouco rigoroso.

Sarrubbo enfatizou que o Brasil tem implementado políticas públicas eficazes, promovendo a integração com demais países latino-americanos e implementando medidas como presídios federais e o isolamento de lideranças das facções.

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