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PCC lava dinheiro em 13 setores da economia do País, enquanto o governo Lula atrasa lei antimáfia

Seminário na USP discute o impacto do PCC no crime organizado e a necessidade urgente de uma lei antimáfia. Promotor Lincoln Gakiya destaca a evolução da facção e suas relações com organizações internacionais.

Seminário sobre Crime Organizado reuniu especialistas e autoridades no Auditório Safra da USP para ouvir o promotor Lincoln Gakiya, do Gaeco.

Policiais militares sem farda estavam presentes por conta da ameaça de morte contra Gakiya, que discorreu sobre o PCC (Primeiro Comando da Capital) e sua atuação no tráfico de drogas.

Gakiya destacou a natureza terrorista do PCC e sua hegemonia em São Paulo, que resultou na redução de homicídios, não por controle de armas, mas pela pax mafiosa.

O promotor analisou a internacionalização do PCC e suas conexões com grupos como as FARC da Colômbia, capacitando seus membros em técnicas de combate.

O PCC opera agora em mercados internacionais, incluindo Ásia, e se infiltra em vários setores da economia, de empresas de transporte a bancos digitais.

Gakiya propõe uma lei antimáfia que centralize o combate ao crime organizado e permita a punição do domínio territorial das facções.

A proposta de lei está atrasada no Congresso e enfrenta resistência interna, enquanto o crime organizado se expande.

Giovanni Melillo, procurador italiano, enfatizou a necessidade de uma união global contra o PCC, que representa uma ameaça transnacional.

A colaboração internacional é exemplificada pela extradição e cooperação entre Brasil e Itália no combate ao crime organizado.

Gakiya e Melillo alertam para a complexidade do combate à criminalidade, que exige um foco em estratégias eficazes e colaboração entre nações.

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