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PDT rompe com governo Lula e adota posição independente após demissão de Carlos Lupi

PDT se afasta da base governista de Lula após demissão de Carlos Lupi, mas promete manter uma postura independente. A insatisfação interna e a escolha de Wolney Queiroz para o ministério acendem discussões sobre uma candidatura própria para 2026.

PDT deixa a base do governo Lula

A bancada do PDT na Câmara dos Deputados anunciou em 6 de dezembro que não fará mais parte da base do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A decisão, unânime, ocorre após a saída de Carlos Lupi do Ministério da Previdência, amid denúncias de fraudes no INSS. Embora o partido não se classifique como oposição, optou por uma postura de independência.

Um deputado explicou: "Não temos condições de ser oposição, mas temos pautas que se alinham com o governo."

A ruptura resulta do desconforto com a demissão de Lupi, considerada uma “fritura pública” e desrespeitosa, e a insatisfação com a escolha de Wolney Queiroz para o ministério.

O PDT, com 17 deputados, era aliado desde o início do governo. A insatisfação levanta a possibilidade de uma candidatura própria à Presidência em 2026, similar ao cenário de 2022 com Ciro Gomes.

A reunião da bancada incluiu Lupi, que defendeu sua trajetória e negou o envolvimento nas fraudes. Ele afirmou que não há provas de sua participação.

A decisão do PDT lança incertezas sobre a base governista e pode dificultar as articulações do Palácio do Planalto em temas crucial.

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