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Pé no freio: petroleiras reduzem investimentos com estagnação do preço do barril

Petroleiras reavaliam investimentos diante da baixa nos preços do petróleo, com a Opep+ aumentando a oferta. A Petrobras foca em áreas com maior eficiência e vê biocombustíveis como uma alternativa atraente.

Petroleiras reduzem investimentos em novas reservas devido à cotação baixa do petróleo, entre US$ 60 e US$ 70, a menor em quatro anos. A Agência Internacional de Energia (AIE) prevê queda de 6% nos investimentos, somando US$ 420 bilhões, o primeiro recuo desde a pandemia.

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, reforçou a necessidade de réguas de corte nos investimentos, alinhando-se à tendência global. Mesmo com conflitos no Oriente Médio, os preços do petróleo permanecem baixos, impactados pela política econômica dos EUA e a desaceleração da economia global.

A Opep+ anunciou um aumento na oferta de 548 mil barris/dia, em um cenário onde as petroleiras estão reavaliando portfólios e priorizando áreas com menor risco. A Petrobras está focando na redução de despesas e na eficiência, investindo em locais como o pré-sal e bacias promissoras.

O cenário global prevê um aumento da produção de petróleo até 2030, mas a demanda tende a crescer mais lentamente. Especialistas indicam que o petróleo dificilmente voltará aos US$ 80. Empresas estão vendendo ativos para aumentar competitividade e focar em áreas de menor custo, como demonstrado pelos recentes movimentos de grandes petroleiras.

Novas direções incluem:

  • Investimentos em biocombustíveis e menos emissão de carbono.
  • Retorno ao mercado de fertilizantes e aumento de tecnologias que visam eficiência operacional.

A demanda maior por tecnologias que reduzem custos aponta para um futuro em que as petroleiras, como a Petrobras, continuarão a expandir sua busca por eficiência, mesmo em um ambiente de incerteza.

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