Pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA têm queda inesperada
Diminuição inesperada nos pedidos de auxílio-desemprego sugere estabilidade no mercado de trabalho. Contudo, a lentidão nas contratações persiste, dificultando a reemprego de trabalhadores demitidos.
Número de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA caiu inesperadamente, indicando um mercado de trabalho estável, apesar da lentidão nas contratações.
Na semana encerrada em 19 de julho, os novos pedidos diminuíram em 4.000, totalizando 217.000, conforme dados do Departamento do Trabalho.
Economistas previam 226.000 pedidos, e a queda ocorre após um recorde de oito meses em junho.
A maioria dos empregadores está relutante em demitir, optando por reduzir contratações enquanto aguardam clareza sobre a política comercial do presidente Donald Trump.
Há a possibilidade de aumento nos pedidos devido ao fechamento anual de montadoras, mas, segundo Gisela Young do Citigroup, não seria alarmante desde que mantivesse dentro das faixas recentes.
O crescimento do emprego desacelerou, mas o mercado de trabalho se mantém estável, permitindo ao Federal Reserve adiar cortes na taxa de juros, enquanto observa a inflação das tarifas de importação.
Economistas projetam que o Fed manterá sua taxa de juros de referência entre 4,25% e 4,50% na próxima quarta-feira, após três reduções em 2024.