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Peritos brasileiros estimam que Juliana Marins ficou 32 horas viva após queda em trilha na Indonésia

Peritos estimam que Juliana Marins ficou 32 horas viva após sua queda, enfrentando graves lesões antes de falecer. A irmã da jovem critica a demora no atendimento da Defesa Civil local e o vazamento do laudo para a imprensa antes da família.

Juliana Marins, jovem de 26 anos, foi encontrada morta após queda em trilha na Indonésia.

Peritos brasileiros estimam que ela ficou viva por cerca de 32 horas após a primeira queda, ocorrida às 4h do dia 21 de junho. Ela foi declarada morta por volta do meio-dia do dia 22 de junho.

A causa da morte foi identificada como politraumatismo, com hemorragias e agonia respiratória. As lesões foram atribuídas a um impacto de alta energia cinética.

Após uma última queda, Juliana pode ter sobrevivido por mais 15 minutos, segundo os peritos. Isso contrasta com a primeira autópsia realizada na Indonésia, que indicou a morte entre 1h e 13h de 25 de junho.

A irmã, Mariana Marins, expressou descontentamento pelo vazamento do laudo para a imprensa antes da família ser informada, apelando para que isso não se repita.

Mariana detalhou o acidente, mencionando uma queda grande em uma parede rochosa, sem informações sobre as circunstâncias.

A irmã criticou a demora na atuação da Defesa Civil (Basarnas), que foi acionada apenas às 8h30 do dia 21 de junho. Ela apontou essa questão como um indício de negligência no resgate e a falta de equipamentos adequados.

Mariana concluiu manifestando seu desejo de que ações sejam tomadas para prevenir incidentes semelhantes no futuro.

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PF