Perplexidade e ameaças de retaliação: como o mundo reagiu às tarifas anunciadas por Trump

Novas tarifas dos EUA anunciadas em 2 de outubro por Donald Trump geraram reações diversas, como perplexidade e pedidos por mais negociações.

As tarifas importadas variam de 10% a 49%, sendo justificadas por Trump como resposta às práticas de parceiros comerciais. Ele acredita que isso trará de volta indústrias aos EUA.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, criticou a tarifa de 20% sobre a União Europeia, alertando sobre consequências negativas para a economia global.

Apesar da crítica, a UE não anunciou novas retaliações e está disposta a negociar com os EUA. Analistas indicam que uma guerra comercial total não seria benéfica.

A estratégia europeia tem sido limitada, focando em retaliações simbólicas para forçar os EUA à mesa de negociações. A UE considera a possibilidade de um imposto sobre gigantes digitais dos EUA.

O primeiro-ministro britânico, Kier Starmer, afirmou que o Reino Unido reagirá com calma e esperará um acordo comercial. O Japão está analisando o impacto das tarifas.

Os mercados financeiros tiveram reações negativas, com índices caindo e petróleo perdendo valor. Economistas preveem que a nova política pode aumentar o risco de uma recessão.

A tarifa média dos EUA sobre importações aumentou para 22%, o maior nível desde 1910, e pode afetar cadeias globais de suprimentos.

Países asiáticos, como a Coreia do Sul e a China, planejam responder rapidamente para proteger suas economias. A presidente do México, Claudia Sheinbaum, avaliará o impacto antes de tomar decisões.

Austrália e Nova Zelândia criticaram as tarifas, mas optaram por não retaliar, citando o impacto inflacionário.

A situação continua em desenvolvimento, com o foco na possibilidade de negociações em curso e medidas de retaliação.