Perto de derrota sobre IOF na Câmara, Lula defende Haddad e diz não precisar de 'técnico do FMI' para dizer o que é responsabilidade
Lula defende Haddad e critica quem aponta falhas na política econômica, destacando os resultados de seu governo. O presidente ressalta a seriedade de seu ministro e a necessidade de responsabilidade fiscal sem intervenções externas.
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em evento na quarta-feira (25), horas antes da votação na Câmara sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
A votação deve resultar na derrubada do decreto que aumenta o IOF, uma medida considerada necessária para aumentar a arrecadação e equilibrar as contas.
Lula criticou especialistas que apontam falhas na política econômica e reforçou a seriedade do trabalho de Haddad. Também mencionou que seu terceiro mandato é o mais produtivo em 15 anos.
Durante seu discurso, ele questionou a percepção de déficit no Brasil e rejeitou a necessidade de conselhos de técnicos do FMI sobre responsabilidade fiscal. Lula enfatizou que a "seriedade" econômica não envolve "mágica" e que erros podem ter consequências graves.
Além disso, expressou cansaço com as reclamações de empresários sobre a carga tributária, sugerindo que eles deveriam também considerar as isenções concedidas pelo governo.