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Pessimismo de investidores em relação à economia é o maior em 30 anos, diz BofA

Gestores de fundos expressam pessimismo em relação à economia global, mas suas alocações não refletem o mesmo nível de apreensão. A pesquisa do Bank of America indica uma tendência de redução na exposição a ações dos EUA, sem um aumento proporcional na liquidez.

Sentimento dos investidores é o mais negativo em três décadas, conforme pesquisa do Bank of America (BofA).

82% dos gestores de fundos esperam que a economia global enfraqueça. Um número recorde planeja reduzir a exposição a ações dos EUA.

Apesar do pessimismo, os gestores estão “extremamente pessimistas em relação ao macro, mas não tanto em relação ao mercado”, dizem estrategistas, liderados por Michael Hartnet.

Atualmente, a alocação em caixa representa 4,8% dos ativos, enquanto o ideal seria 6%.

A alta incerteza na política comercial dos EUA e a volatilidade do mercado preocupam investidores. Em abril, 36% dos entrevistados estão “underweight” em ações dos EUA, uma queda significativa em relação a fevereiro.

As ações dos EUA têm desempenho inferior este ano, com 42% dos entrevistados acreditando que uma recessão é provável.

O S&P 500 caiu 8,1% no ano, abaixo de benchmarks europeus e chineses. Estrategistas do BofA alertam que para uma recuperação são necessários alívios tarifários, cortes nas taxas do Fed ou resiliência nos dados econômicos.

A pesquisa global, realizada de 4 a 10 de abril, contou com 164 participantes gerindo US$ 386 bilhões.

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