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Petro e vice não vão à missa de senador assassinado na Colômbia a pedido da família

Presidente Gustavo Petro se ausenta da missa em homenagem ao senador Miguel Uribe, respeitando a solicitação da família. O atentado que vitimou Uribe reacende debates sobre a violência política na Colômbia e a polarização do atual cenário eleitoral.

Gustavo Petro, presidente da Colômbia, não compareceu à missa em memória do senador Miguel Uribe, seu opositor, que morreu após um atentado. Ele respeitou o pedido da família de Uribe para que nenhum membro do governo estivesse presente.

No post feito em X, Petro declarou: "Não vamos [não] porque não queremos, apenas respeitamos a família".

A vice-presidente, Francia Márquez, também expressou suas condolências e reafirmou o respeito pela decisão da família.

Uribe, crítico de Petro, foi baleado em um evento e faleceu após complicações. Sua morte revive as memórias de assassinatos políticos nas décadas de 1980 e 1990.

Filho da jornalista Diana Turbay, Uribe estava vinculado ao Centro Democrático, partido de direita. Apesar da relação familiar, não é parente do ex-presidente Álvaro Uribe.

O primeiro pronunciamento de Petro após o ataque gerou polêmica, com críticas da oposição sobre suas palavras e o teor da mensagem.

Petro condenou o atentado, prometeu encontrar os responsáveis e rechaçou tentativas de uso político do episódio. Ele reconheceu que a violência persiste na Colômbia.

Antes de sua morte, Uribe trocou farpas com Petro nas redes sociais, onde suas diferenças eram evidentes. Apesar de ser um candidato ascendente, não era visto como favorito na corrida presidencial do ano que vem.

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