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Petro vive nova crise na Colômbia e já teve mais de 50 ministros em três anos

Gustavo Petro enfrenta recorde de trocas ministeriais em seu governo, com 53 ministros em 34 meses. A saída de Laura Sarabia, sua ex-ministra das Relações Exteriores, expõe divisões internas e afeta a estabilidade de sua administração.

Gustavo Petro, presidente da Colômbia, estabelece recorde com mais de 50 ministros em 34 meses de mandato desde agosto de 2022.

Atualmente, já são 53 ministros nas 19 pastas, sem nenhum titular originalmente escolhido por ele ainda no cargo.

A renúncia mais recente foi da ministra das Relações Exteriores, Laura Sarabia, considerada braço direito de Petro. Sua saída foi motivada por decisões que não concordava, conforme relatado em sua carta pública.

A polêmica surgiu após problemas internos sobre um contrato para passaportes. O Ministério já perdeu outros dois ministros, incluindo Álvaro Leyva Durán, que enfrentou os mesmos problemas apontados por Sarabia.

A situação interna é agravada por alegações do ex-chanceler Durán, que tentou buscar apoio internacional para pressionar a queda de Petro, implicando ainda na vida pessoal do presidente.

Comparando com a gestão anterior de Iván Duque, que promoveu 39 mudanças ministeriais em seu mandato, Petro demonstra um ritmo de trocas acelerado.

Os conflitos resultam de uma coalizão fragmentada e divergências ideológicas, com vários ministros saindo devido a desentendimentos com o governo. O presidente busca atualmente cercar-se de aliados mais próximos.

As constantes mudanças geram incertezas sobre a viabilidade do governo e suas reformas, especialmente com eleições presidenciais em 2026 e a Constituição que impede reeleições.

Recentemente, o Senado aprovou a reforma trabalhista proposta pelo governo, após três tentativas anteriores sem sucesso.

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