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Petrobras avalia energia nuclear para descarbonizar plataformas de petróleo

Petrobras busca descarbonizar operações marítimas com energia nuclear. Projeto de reatores modulares pequenos pode transformar a matriz energética da companhia e aumentar a produção de petróleo em campos em declínio.

A Petrobras está estudando o uso de energia nuclear para descarbonizar suas operações marítimas de produção de petróleo, atualmente abastecidas por equipamentos a gás natural.

A proposta envolve o desenvolvimento de pequenos reatores modulares (SMR) que poderiam ser instalados próximos às unidades. O projeto ainda está em fase inicial, dependendo do avanço da tecnologia.

Em palestra durante a Rio Innovation Week, o consultor da Petrobras, Fabio Passarelli, sugeriu uma parceria com a Marinha do Brasil para acelerar o processo. Ele destacou a importância de articular um plano com agentes interessados.

Os reatores poderiam gerar energia para as plataformas, substituindo o gás, e poderiam ser instalados em embarcações ou até mesmo nas plataformas e no fundo do mar.

No primeiro semestre, a Petrobras reportou emissões de 15,3 kg de CO₂ equivalente por barril, um aumento comparado a 2024. A redução das emissões é uma prioridade na área de Transição Energética.

Passarelli comentou que os reatores também poderiam ajudar na exploração de reservas menores e aumentar a produção em campos em declínio, onde a energia é um desafio.

O diretor da Marinha, Alexandre Rebello, mencionou que o desenvolvimento enfrenta obstáculos de mão de obra e a falta de uma cadeia local de suprimento.

Passarelli reconheceu os desafios, incluindo a necessidade de demonstrações de viabilidade e segurança, além de convencer a opinião pública sobre a solução Nuclear.

Ele se mostrou otimista quanto ao desenvolvimento de uma solução energética segura e competitiva no Brasil.

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