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Petrobras é genérica ao exigir trabalho presencial, diz sindicato

Sindipetro-RJ critica aumento de dias presenciais e defende manutenção do teletrabalho, destacando impactos na qualidade de vida dos trabalhadores. Entidades sindicais convocam greve em resposta à decisão da Petrobras, que promete diálogo sobre ajustes do modelo híbrido.

Diretor do Sindipetro-RJ, Antony Devalle, apoia críticas de Luciana Frontin sobre a redução do teletrabalho na Petrobras.

Em vídeo viral, Frontin expressa preocupações com a nova exigência de 3 dias de trabalho presencial, em vez de 2, anunciada em 9 de janeiro de 2025. A mudança não se aplica a PCDs e seus responsáveis.

Devalle afirma que a decisão foi feita sem estudos que justifiquem os impactos. A Petrobras não forneceu explicações concretas, apenas respostas genéricas.

“A produtividade se manteve alta desde a pandemia”, disse Devalle, que critica a falta de transparência e alerta para a qualidade de vida dos trabalhadores.

No vídeo, Frontin lê carta à Diretoria Executiva, pedindo que as mudanças sejam negociadas. Apesar das críticas, Devalle observa que a maioria dos funcionários apoiam a estatal, principalmente no setor administrativo.

A nova regra dificulta o deslocamento de funcionários que se mudaram para o Sudeste, necessitando voltar para suas famílias. A mobilidade se torna mais difícil com o aumento dos dias presenciais.

Devalle teme que a mudança possa ser um passo para o retorno ao modelo 100% presencial, o que a Petrobras nega.

Entidades sindicais, incluindo FUP e FNP, se mobilizam contra a decisão e convocaram greve de 24 horas para 26 de março.

A Petrobras declarou que respeita o direito de manifestação, mantendo diálogo sobre os ajustes no modelo. A partir de 7 de abril de 2025, todos devem cumprir 3 dias presenciais por semana.

As mudanças visam atender os desafios da companhia em crescimento e novos negócios no Brasil.

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