Petrobras e Ibama fecham acordo para teste na Foz do Amazonas
Ibama e Petrobras avançam em teste essencial para perfuração de poço no Amapá. A realização da Avaliação Pré-Operacional é um passo decisivo para a extração de petróleo na Foz do Amazonas, em meio a preocupações ambientais.
Ibama e Petrobras firmaram acordo em 12 de agosto de 2025 para a realização da APO (Avaliação Pré-Operacional) na Foz do Amazonas.
A APO, que simula uma emergência, é o passo final para a liberação da perfuração de um poço de petróleo no Amapá.
A data sugerida para a avaliação é 24 de agosto, mas ajustes ainda são necessários devido à complexidade da operação. As informações são da Folha de S. Paulo.
A Petrobras considera a APO crucial para a obtenção da licença ambiental, enfrentando protestos de ambientalistas que se opõem à exploração em um momento de compromisso com a redução de emissões.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, expressou satisfação com o acordo, chamando-o de uma “vitória do Amapá e do Brasil”.
Em 2023, o pedido da Petrobras para explorar o bloco FZA-M-59 foi negado. Desde então, a estatal busca realizar a perfuração para investigar o potencial petrolífero da área.
Descobertas de petróleo em regiões próximas aumentaram o interesse pela Margem Equatorial, que engloba águas em profundidade de até 2.000 metros, a cerca de 500 km da foz do Amazonas.
A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, comentou que o debate sobre a exploração na Margem Equatorial está quase consensual, com “poucas vozes dissonantes”.
A exploração é uma questão controversa, especialmente às vésperas da COP30, e pode impactar a imagem ambiental do governo Lula internacionalmente.
Nota de Davi Alcolumbre: "Recebi com grande alegria, nesta 3ª feira, a notícia sobre o avanço nas etapas da pesquisa. A data para a avaliação pré-operacional será provavelmente 24, dependendo dos técnicos."