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Petrobras (PETR3; PETR4) não tem estrutura de capital para pagar dividendos extraordinários, diz Santander

Santander avalia que a Petrobras deve focar em dividendos ordinários devido à sua estrutura de capital, enquanto a possibilidade de proventos extraordinários depende da recuperação do preço do petróleo. A estatal pode gerar um "dividend yield" de cerca de 9% em 2025, aproximando-se da média global do setor.

Petrobras (PETR3; PETR4) deve pagar apenas dividendos ordinários, segundo o Santander.

A diretora-presidente, Magda Chambriard, comentou sobre a possibilidade de proventos extraordinários, mas o banco aponta que isso exigiria uma alavancagem adicional.

Analistas acreditam que a discussão sobre dividendos extraordinários pode ser retomada com o preço do petróleo abaixo de US$ 70 por barril.

Com o petróleo Brent negociado perto de US$ 65 em 2025, a estatal deve pagar US$ 7,3 bilhões em dividendos, resultando em um “dividend yield” de cerca de 9%.

Analistas, Rodrigo Almeida e Eduardo Muniz, citam que a alavancagem da Petrobras está acima de outras grandes petroleiras, e mudanças no plano estratégico devem ser discutidas no quarto trimestre.

O Santander mantém recomendação neutra para a Petrobras, com preço-alvo de R$ 38.

Conteúdo originalmente publicado no Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico.

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