Petrobras (PETR3; PETR4), Prio (PRIO3), Brava (BRAV3) e mais: Goldman Sachs reduz preço-alvo de ações diante de incertezas
Goldman Sachs revisa para baixo os preços-alvos de ações de Petrobras e outras empresas do setor, mas mantém recomendações de compra para Prio e Petrobras. A queda dos preços do petróleo e as incertezas no mercado geram volatilidade para as companhias de petróleo e gás na América Latina.
Goldman Sachs cortou o preço-alvo dos recibos de ação (ADRs) de Petrobras na Nyse de US$ 15,80 para US$ 14, mantendo recomendação de compra.
O preço-alvo das ações ordinárias (PETR3) caiu de R$ 45,40 para R$ 40,10 e das ações preferenciais (PETR4) de R$ 41,30 para R$ 36,50.
O preço-alvo de Prio (PRIO3) foi ajustado de R$ 60,30 para R$ 51,30, com potencial de alta de 29,4%, mantendo a recomendação de compra.
As ações de Brava Energia (BRAV3) tiveram redução de preço-alvo de R$ 27,40 para R$ 23,30, com potencial de alta de 26,6% e PetroReconcavo (RECV3) de R$ 23,80 para R$ 20,50, potencial de alta de 23%, mantendo recomendação neutra.
A análise dos especialistas Bruno Amorim, Guilherme Costa Martins e Guilherme Bosso destaca a volatilidade nos resultados do setor petrolífero na América Latina devido a incertezas nos preços do barril de petróleo.
Os preços do Brent têm caído devido a preocupações com a oferta da commodity da Rússia e Irã, sem absorção pelo mercado e impactos das tarifas dos EUA.
A preferência do Goldman Sachs é por empresas com ativos de qualidade que geram caixa e têm custos de extração baixos, como Prio e Petrobras.
Enquanto isso, PetroReconcavo e Brava Energia precisam resolver questões operacionais para expandir a produção.
Este conteúdo foi publicado originalmente no Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor Econômico.