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Petróleo atinge máxima de duas semanas com redução de tarifas entre EUA e China

O acordo entre EUA e China gerou otimismo no mercado, impulsionando os preços do petróleo. A alta dos índices de referência é acompanhada por esperanças de uma melhora nas negociações comerciais.

Preços do petróleo sobem cerca de 1,5% nesta segunda-feira em Nova York, atingindo máxima de duas semanas. Isso ocorre após os Estados Unidos e a China concordarem em reduzir temporariamente tarifas, alimentando esperanças de um fim para a guerra comercial.

Os futuros do petróleo Brent subiram US$1,05 (1,6%), fechando a US$64,96 por barril. O WTI dos EUA subiu 1,5%, fechando a US$61,95.

Ambos os índices registraram maiores fechamentos desde 28 de abril. O acordo aumentou as ações de Wall Street, o dólar e os preços do petróleo, fortalecendo a perspectiva de um fim para a guerra comercial que levava a temores de recessão.

Analistas do banco ING afirmaram que a redução das tarifas foi maior do que o esperado, mas que o processo de negociação ainda será desafiador.

A diretora do Federal Reserve, Ariana Kugler, destacou que o acordo pode diminuir a necessidade de cortes nas taxas de juros, o que inicialmente pressionou os preços do petróleo, pois taxas mais baixas podem aumentar a demanda.

Em abril, os preços do petróleo haviam caído para uma mínima de quatro anos por causa do medo de que a guerra comercial pudesse afetar o crescimento econômico. A OPEP também decidiu aumentar a produção de petróleo mais do que o previsto.

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