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Petróleo é negociado em alta; investidores avaliam ataques dos EUA ao Irã

Os preços do petróleo sobem em meio à incerteza geopolítica após os ataques dos EUA e Israel ao Irã. Analistas alertam para a possibilidade de volatilidade contínua nos mercados, dependendo da evolução do conflito e do impacto sobre o fornecimento.

Volatilidade no petróleo nesta segunda-feira após os EUA se juntarem a Israel no ataque às instalações nucleares do Irã.

Investidores avaliam riscos de interrupções no fornecimento. Por volta das 8 horas:

  • WTI para agosto: +0,91%, a US$ 74,51
  • Brent para agosto: +0,88%, a US$ 77,69

O presidente dos EUA, Donald Trump, declarou ter "obliterado" instalações nucleares do Irã em ataques coordenados. Teerã respondeu prometendo se defender.

Israel também realizou novos ataques ao Irã, incluindo à capital Teerã e à instalação nuclear de Fordow.

O Irã é o terceiro maior produtor de petróleo da Opep. O Irã afirmou que o ataque dos EUA ampliou os alvos legítimos para suas forças armadas.

A China criticou o ataque dos EUA, dizendo que prejudicou a credibilidade de Washington e que a situação "pode sair do controle".

Preços do petróleo aumentaram desde o início do conflito, com temores de retaliação iraniana e possível fechamento do Estreito de Ormuz.

Analistas destacam que o prêmio de risco geopolítico está diminuindo, mas a incerteza do conflito mantém a volatilidade:

"Os preços devem permanecer voláteis no curto prazo", disse Giovanni Staunovo, analista do UBS.

Ole Hansen, do Saxo Bank, afirma que preços podem disparar mesmo sem interrupção se a ameaça de interferência atrasar embarques.

O Goldman Sachs prevê que o Brent poderia atingir US$ 110 por barril se o fluxo de petróleo for reduzido pela metade por um mês.

Fechamentos prolongados no Estreito de Ormuz causariam danos econômicos severos ao Irã, afirmou Sugandha Sachdeva, da SS WealthStreet.

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