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Petróleo fecha em alta de quase 3% com tensões no Mar Vermelho e corte na demanda

Tensões no Oriente Médio e nova política comercial dos EUA impulsionam alta nos preços do petróleo. Apesar da recuperação, analistas apontam para um futuro incerto com risco de superávit no mercado.

Contratos futuros de petróleo fecharam em alta de quase 3% nesta sexta-feira, 11, recuperando perdas de ontem. A alta foi impulsionada por tensões geopolíticas no Oriente Médio e expectativas sobre a política comercial do presidente dos EUA, Donald Trump.

A Agência Internacional de Energia (AIE) cortou projeções para a demanda global e a Arábia Saudita se manifestou sobre sua produção.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para agosto fechou em alta de 2,82% (US$ 1,88), a US$ 68,45 o barril, acumulando 3,10% na semana. O Brent para setembro, na Intercontinental Exchange (ICE), subiu 2,51% (US$ 1,72), a US$ 70,36 o barril, com um avanço de 2,90% na semana.

A AIE destacou: estoques baixos e tensões de oferta, mas cortou a projeção de demanda para 2025. A Arábia Saudita contestou dados sobre produção acima da cota da Opep+.

O Commerzbank previu que a produção dos EUA não deve crescer significativamente. Isso, combinado com a queda na atividade de perfuração, pode limitar a expansão da oferta e apoiar os preços globais.

No Oriente Médio, as tensões aumentaram após ataques de rebeldes houthis a embarcações no Mar Vermelho, elevando os alertas sobre a navegação em rotas comerciais.

Apesar da recuperação, a Capital Economics vê um cenário frágil, prevendo um “superávit significativo” no mercado este ano, com demanda estagnada, principalmente nos EUA e Europa. Projeções indicam que o Brent pode cair para US$ 60 em 2025 e US$ 50 em 2026.

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