Petróleo fecha em queda, com incerteza por demanda em meio a sanções à Rússia
Nova rodada de sanções ao setor de energia da Rússia impacta os preços do petróleo, que apresentam leve queda. Analistas apontam incertezas sobre a eficácia das medidas e possíveis efeitos na demanda global.
Contratos futuros de petróleo fecham em queda nesta segunda-feira, 21, com investidores analisando novas sanções à Rússia e possíveis reduções na demanda.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para setembro caiu 0,15% (US$ 0,10), a US$ 65,95 o barril. O Brent para o mesmo mês na Intercontinental Exchange (ICE) recuou 0,10% (US$ 0,07), a US$ 69,21 o barril.
O governo do Reino Unido anunciou 137 novas sanções contra os setores estratégicos de energia e petróleo da Rússia, visando minar o financiamento da guerra na Ucrânia.
A Phillip Nova prevê que os preços do petróleo devem permanecer “dentro de uma faixa limitada” sem “fatores concretos”. A análise refere-se às novas sanções da União Europeia ao petróleo russo, aprovadas na última sexta-feira.
O ING menciona que “a falta de reação” do mercado indica uma desconfiança sobre a eficácia das sanções, destacando que as restrições da UE sobre produtos refinados russos podem ter maior impacto.
Além disso, a Phillip Nova alerta que as ameaças de tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump, podem afetar a demanda futura por combustível. O secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, enfatizou que a qualidade dos acordos comerciais é mais importante do que a urgência.