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Petróleo fecha em queda com possibilidade de acordo que encerraria sanções ao Irã

Contratos futuros de petróleo enfrentam pressões devido a declarações sobre acordo nuclear com o Irã. Aumento na produção da Opep e novas projeções de demanda global também influenciam os preços.

Contratos futuros de petróleo fecharam em baixa nesta quinta-feira, 15, acentuando as perdas da véspera.

Os preços chegaram a cair mais de 3% após afirmações do presidente Donald Trump sobre um possível acordo nuclear com o Irã, o que poderia encerrar as sanções sobre o petróleo iraniano.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para junho caiu 2,42% (US$ 1,53), fechando a US$ 61,62 o barril. O Brent para julho na Intercontinental Exchange (ICE) recuou 2,36% (US$ 1,56), indo a US$ 64,53 o barril.

A desvalorização ocorreu apesar de o Irã negar ter recebido novas propostas dos EUA. Um funcionário iraniano afirmou que só aceitaria enviar urânio enriquecido se houver uma sucessiva e eficaz suspensão das sanções norte-americanas.

O mercado também absorve o relatório mensal da Agência Internacional de Energia (IEA), que elevou as projeções para a demanda global por petróleo nos próximos anos. Isso se deve a um impacto menor das tarifas dos EUA e à queda nos preços da commodity.

Preocupações com o aumento da produção da Opep podem ter impedido o petróleo de acompanhar a valorização dos metais sensíveis ao crescimento. Segundo Vincent Deluard, da StoneX, os temores de uma "recessão imaginária" são exagerados.

Deluard acredita que não haverá guerra de preços liderada pela Arábia Saudita, já que a Opep+ reafirmou que pode pausar ou reverter o aumento da produção. “Iraque e Casaquistão estavam produzindo acima das cotas”, disse ele.

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