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Petróleo fecha em queda em NY pressionado por acordos dos EUA com Ucrânia e Rússia

Contratos futuros de petróleo caem após acordos de segurança no Mar Negro. A flutuação nos preços é influenciada por tarifas sobre petróleo venezuelano e possíveis mudanças na produção da Opep+.

Contratos futuros do petróleo fecham em queda nesta terça-feira, 25, em Nova Iorque. O recuo segue o anúncio da Casa Branca sobre acordos com Ucrânia e Rússia para garantir navegação segura no Mar Negro e proibição de ataques a instalações energéticas.

O contrato de petróleo WTI para maio caiu 0,16% (US$ 0,11), fechando a US$ 69,00 o barril. Por outro lado, o Brent para junho subiu 0,03% (US$ 0,02), alcançando US$ 72,39 o barril.

O mercado reagiu aos acordos, mas o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, alertou que novos alertas aéreos podem requerer novas medidas contra Moscou.

Além disso, os negócios foram impactados por tarifas “secundárias” sobre países que importaram petróleo venezuelano, afetando principalmente China, Índia, França, Alemanha e Itália, que juntas compraram menos de 600 mil barris/dia em 2024.

Dennis Kissler, do BOK Financial, destacou que, com sanções de curto prazo, a produção dos EUA permanece próxima de níveis recordes. Um possível acordo de paz entre Rússia e Ucrânia poderia aliviar restrições ao petróleo russo, compensando o impacto.

Elliot Busby, da Rystad Energy, alertou para novas dúvidas sobre a oferta global devido às tarifas dos EUA, mas mencionou que a Opep+ está disposta a aliviar cortes de produção a partir de abril.

Kieran Tompkins, da Capital Economics, ressaltou que a capacidade ociosa da Opep+ reduz riscos de disrupção no mercado.

Com informações da Dow Jones Newswires

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