Petróleo fecha misto, com decisão adiada sobre EUA no Oriente Médio, e sobe na semana
O mercado de petróleo encerra a semana com ganhos moderados, enquanto a incerteza em relação ao conflito no Oriente Médio continua a influenciar as cotações. As tensões atuais destacam a possibilidade de fortes oscilações nos preços, dependendo da evolução da situação geopolítica.
Contratos futuros de petróleo encerraram a sexta-feira, 20, sem sinal único, após uma semana de ganhos. A situação geopolítica entre Israel e Irá chamou atenção dos mercados.
A decisão dos Estados Unidos sobre possível envolvimento foi adiada, aliviando as cotações. Contudo, o bloqueio do Estreito de Ormuz em caso de escalada de conflito ainda é uma preocupação.
No mercado:
- WTI para agosto: alta de 0,46% (US$ 0,34), fechando a US$ 73,84 o barril.
- Brent para agosto: recuo de 2,33% (US$ 1,84), a US$ 77,01 o barril.
- No acumulado da semana: WTI +3% e Brent +2,5%.
A Capital Economics sugere que um acalmamento no conflito poderia reduzir prêmios de risco e estabilizar os preços. Porém, um novo aumento de tensão pode levar os preços a US$ 130-150 por barril.
O parlamentar iraniano Seyyed Ali Yazdi Khah ameaçou fechar o Estreito de Ormuz caso os EUA e aliados se unam a Israel. A duração dos preços elevados dependerá da resolução do conflito, com a possibilidade de um regime reformista reduzir preços.
Por outro lado, um conflito prolongado pode manter os preços do petróleo em três dígitos por um tempo.
Adicionalmente, o número de poços e plataformas de petróleo em atividade nos EUA caiu para 438, segundo a Baker Hughes.