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Petróleo, inflação e bolsas: os efeitos do possível bloqueio no Estreito de Ormuz pelo Irã

Fechamento do Estreito de Ormuz pode causar alta significativa nos preços do petróleo e impactos na inflação global. Mercados financeiros já mostram sinais de aversão ao risco com o aumento das incertezas geopolíticas.

Parlamento do Irã aprova fechamento do Estreito de Ormuz como retaliação ao bombardeio dos EUA, causando preocupações nos mercados globais.

A decisão ainda precisa da aprovação do Conselho Supremo de Segurança Nacional e do aiatolá Khamenei.

O estreito é responsável por cerca de 30% do petróleo comercializado globalmente e 20% do gás natural liquefeito (GNL).

As projeções indicam que o fechamento pode elevar o preço do barril de petróleo em até 40%, superando US$ 110.

Além disso, isso pode disparar a inflação, com impactos diretos nos preços de energia, transporte e alimentos.

No mercado financeiro, espera-se uma queda nas bolsas e um aumento na busca por ativos seguros, como o dólar.

Analistas do JPMorgan alertam que o bloqueio pode elevar a inflação nos EUA para 5% e causar um "efeito dominó" na economia global.

Os impactos incluem aumentos no preço da gasolina, do diesel e custos de frete, afetando exportações e importações brasileiras.

A expectativa é de volatilidade nos mercados, uma vez que a incerteza domina o ambiente econômico, tornando investidores cautelosos.

Conflitos podem aumentar, e a resposta dos investidores será crucial para determinar os impactos finais no mercado.

Commentários na mídia iraniana indicam que cidadãos e militares americanos na região se tornaram alvos legítimos, intensificando a tensão no contexto geopolítico.

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