Petróleo sobe com dólar e sinal de que China está disposta a evitar guerra comercial
Os contratos futuros de petróleo apresentam valorização significativa, acompanhando o enfraquecimento do dólar e sinais de negociações entre China e Estados Unidos. A Agência Internacional de Energia reduz suas previsões de demanda, enquanto os estoques nos EUA mostram alta inesperada.
Contratos futuros de petróleo fecharam com alta na quarta-feira, 16, com os benchmarks subindo mais de US$ 1 por barril.
Os preços foram impulsionados pela fraqueza do dólar e relatos de que a China está disposta a negociar para evitar uma possível guerra comercial com os Estados Unidos.
No pregão da New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para maio subiu 1,86% (US$ 1,14), fechando a US$ 62,47 o barril. O Brent para junho, na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 1,82% (US$ 1,18), para US$ 65,85 o barril.
Segundo a Bloomberg, a China exige que o governo Trump tome medidas, como limitar críticas e nomear um responsável para as negociações. Apesar da improbabilidade de algumas exigências serem atendidas, as declarações são vistas como um passo positivo para os futuros do petróleo.
Preocupações sobre a demanda futura permanecem, com a Agência Internacional de Energia (AIE) reduzindo a previsão para 730 mil barris por dia, em comparação a estimativas anteriores de >1 milhão de barris. As projeções foram alinhadas com cortes da Opep e do Departamento de Energia dos EUA.
Além disso, o oleoduto Keystone, que transporta petróleo canadense para os EUA, foi religado após reparos devido a um vazamento na semana passada. Estoques de petróleo nos EUA aumentaram em 515 mil barris na última semana, superando previsões menores de alta.
Com informações da Dow Jones Newswires