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Petróleo tem sessão volátil e volta a cair após fala de Trump e com atenção a Ormuz

Mercado de petróleo enfrenta volatilidade com queda nos preços, apesar de tensões entre EUA e Irã. Analistas alertam para riscos geopolíticos e possíveis impactos na inflação global, especialmente em economias emergentes como a brasileira.

Volatilidade no petróleo nesta segunda-feira (23)

Os contratos futuros de petróleo caem, ignorando riscos do Irã interromper o fornecimento após ataques dos EUA nas instalações nucleares iranianas.

Às 12h30 (BRT), o WTI caiu 0,96%, cotado a US$ 73,13, e o Brent desceu 0,88%, a US$ 76,33.

Os preços atingiram mínimas após o presidente Donald Trump pedir que os preços do petróleo fossem mantidos baixos, sugerindo um aumento na produção pela indústria dos EUA.

Apesar das subidas anteriores, o mercado acredita que Teerã não interromperá o fornecimento, temendo retaliações dos EUA.

O ministro das Relações Exteriores do Irã afirmou que sua nação considera “todas as opções” para defender sua soberania.

Estreito de Ormuz em risco

A possibilidade de fechamento do Estreito de Ormuz é uma preocupação para os analistas, pois 20% do consumo global de petróleo passa por essa rota.

A mídia iraniana noticiou apoio do parlamento ao fechamento do estreito, mas a decisão final cabe ao Conselho de Segurança Nacional do Irã.

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, alerta que fechar o estreito seria um “suicídio econômico” para o Irã.

Impactos no Brasil

O aumento do petróleo pode impactar a inflação brasileira. Se o barril atingir US$ 100, a inflação medida pelo IPCA pode chegar a 6%, segundo Gesner Oliveira, da GO Associados.

Isso pode resultar em pressão inflacionária, maiores taxas de juros, desvalorização da moeda e menor crescimento econômico.

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