Petz avança em retomada com controle de despesas e força em loja física, diz VP

Desafios no Varejo Pet Brasileiro

Grandes empresas do varejo brasileiro enfrentam três anos desafiadores devido à inflação elevada, juros altos e crescente competição, especialmente de marketplaces.

Para a Petz (PETZ3), a fusão com a concorrente Cobasi é uma resposta estratégica, aguardando aprovação do Cade. A empresa também foca na gestão interna para enfrentar essas dificuldades.

No segundo trimestre, a Petz apresentou resultados melhores, com receitas brutas crescendo 8,6% para R$1,065 bilhões e lucro líquido ajustado aumentando 82% para R$18,47 milhões.

A EBITDA ajustada teve alta de 39,5% e a margem ajustada subiu de 6,1% para 7,8%, refletindo controle de despesas.

A VP Financeira, Aline Penna, destacou que o controle de despesas gerais e administrativas foi crucial, permitindo uma operação mais eficiente. A empresa busca racionalizar custos sem comprometer a qualidade do serviço.

A expansão das vendas também foi significativa, com o canal de lojas físicas crescendo 11,8% e o digital 4,5%. Vendas de marcas próprias aumentaram 43%, representando 13% das vendas totais.

Petz lançou um plano de saúde direcionado à prevenção, expandindo para 43 lojas e, em breve, para o digital. A empresa também implementou um programa de fidelidade, Clubz, aumentando a recorrência de clientes.

A fusão com a Cobasi é esperada até o fim do ano, e a Petz já distribuiu R$130 milhões em dividendos. Com controle da dívida, a empresa não enfrenta riscos com aumentos de IOF.

As ações da Petz subiram 6% em 2025, enquanto a alta em 12 meses se aproxima de 15%.