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PF cogita hipótese de KGB ter registrado bebês fictícios no Brasil há décadas, informa jornal

Investigadores brasileiros examinam a possibilidade de que a KGB tenha criado identidades falsas no Brasil durante a Guerra Fria. A revelação levanta questões sobre as técnicas de espionagem russa e seu planejamento de longo prazo.

Agentes da Polícia Federal do Brasil investigam uma operação de espionagem do Kremlin no país, intrigados com como espiões russos disfarçados obtiveram certidões de nascimento brasileiras autênticas, segundo o The New York Times.

A polícia considerou inicialmente a falsificação dos documentos ou suborno de funcionários municipais. No entanto, o relatório forense apontou que os documentos não eram falsificados nem novos.

Funcionários de contrainteligência agora levantam a possibilidade de que agentes da KGB registraram certidões de nascimento para recém-nascidos fictícios nos últimos anos da União Soviética, visando a criação de uma futura geração de espiões.

Essa possibilidade, se verdadeira, demonstraria um alto nível de previsão e comprometimento por parte dos agentes de inteligência, especialmente num período de grande turbulência.

Apesar das implicações, especialistas em inteligência ocidentais expressam ceticismo e não conseguem encontrar outro exemplo similar na história da espionagem russa. A investigação continua.

Os tribunais brasileiros decidiram que as certidões de nascimento dos russos suspeitos serão mantidas em segredo, impedindo análises independentes pela imprensa.

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