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PF faz busca e apreensão em investigação contra fraudes no INSS em descontos de aposentadorias

Operação investiga esquema de descontos não autorizados em aposentadorias, envolvendo desvios de R$ 6,3 bilhões. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Presidente Prudente, visando um operador financeiro suspeito de fraudes.

Polícia Federal cumpriu dois mandados de busca e apreensão nesta quarta-feira na Operação Sem Desconto, que investiga esquema de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões.

Os mandados, autorizados pela Justiça do Distrito Federal, foram cumpridos em Presidente Prudente (SP). A ação visa apurar a atuação de um operador financeiro suspeito de ter adquirido veículos de alto valor com recursos provenientes das fraudes.

No dia 23, a PF e a Controladoria-Geral da União (CGU) já haviam realizado operações para combater esse esquema, que envolveu R$ 6,3 bilhões cobrados de aposentados entre 2019 e 2024. O presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi afastado e demitido devido ao escândalo, que também resultou na saída do então ministro da Previdência, Carlos Lupi.

Desde mais de um ano, aposentados têm feito denúncias sobre descontos não autorizados nas folhas de pagamento. A PF afirmou que o INSS ignorou diversos alertas sobre as fraudes, não adotando medidas preventivas, mesmo com várias manifestações e recomendações do Tribunal de Contas da União para suspender esses descontos.

Ex-diretores e associados do INSS receberam cerca de R$ 17 milhões através de transferências de intermediários das associações. Um integrante do INSS é suspeito de ter recebido um carro de luxo avaliado em meio milhão de reais.

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